Move yourself

Quando fiz 30 anos, mudei muita coisa na minha vida e uma das mudanças foi começar a me preocupar um pouco mais com minha saúde. Melhorei minha alimentação e, como efeito colateral, perdi bastante peso. Depois de algum tempo, comecei a praticar atividades físicas.

Hoje em dia já ganhei peso novamente, mas não tanto a ponto de voltar ao peso que tinha inicialmente antes de começar a me cuidar. Não posso dizer que estou em dieta porque não controlo realmente minha alimentação tão bem a ponto de evitar doces e alimentos gordurosos a todo custo, mas sempre tento optar pelos alimentos que não fazem tão mal.

A academia me ajudou a não voltar ao peso inicial e, na verdade, apesar de certamente ainda não estar no peso ideal e ter bastante gordura a ser perdida, boa parte do peso que voltei a ganhar não é realmente gordura mas sim massa muscular. Não, não fiquei forte, até mesmo porque meu objetivo não é esse, mas o ponto é que minha saúde melhorou bastante de uma forma geral.

Nessa mesma onda, há algum tempo comecei a pesquisar sobre ciclismo e me interessei pelo assunto. Iniciei com alguns passeios e pouco tempo depois notei que minha bike não ajudava muito em minha evolução. Eu tinha (ainda tenho, aliás) uma daquelas bikes que você ganha em promoções/concursos, tão baratas e simples que ninguém se dá ao trabalho de querer cobrar por ela.

Deixei a bike de lado e continuei com a academia até que conseguisse comprar uma bike melhor. Muita coisa aconteceu desde então, tanto na vida pessoal quanto na vida profissional, e a correria do dia-a-dia não permitiu que a idéia da bike melhor fosse levada adiante.

Há pouco tempo consegui comprar uma bike um pouco melhor e vou começar a andar novamente. Na verdade, já comecei no final de semana passado, mas logo na primeira vez já ganhei de brinde um pneu furado e tive que parar para corrigir esse contratempo.

Estou tentando aprender as coisas aos poucos e essa experiência do pneu furado me levou a aprender sobre kits de ferramentas e de reparos de pneus, acessórios para bikes e técnicas de conserto. Ainda estou no início, mas é interessante notar que tem muita coisa para ser aprendida em relação ao assunto.

Mais um campo bom de aprendizado para qualquer curioso que goste de se aprofundar no assunto. Não pretendo levar nada para o lado profissional, mas sim somente aprender o bastante para poder me virar sozinho suficientemente bem para me divertir sem ter muitas dores de cabeça e praticar um exercício físico ao mesmo tempo.

Ainda vou manter a academia por um tempo até que chegue em um nível de bike que me permita substituir a academia. Na verdade, não sei se vou chegar a abandoná-la, mas sim somente mudar as proporções de dedicação, possivelmente dedicando mais tempo a bike e um pouco menos a academia.

Quem tiver interesse em começar na área e aprender junto, é só entrar em contato. Estou na fase de pesquisa e aprendizado, me preparando e adquirindo acessórios que me permitam fazer as pedaladas de uma forma mais segura e tranquila.

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Liberdade

Olha que limpinho …

Senta que lá vem história.

No Reino de Humanória, um extenso período de paz e prosperidade foi conseguido. Cidadãos sem preocupações, completamente felizes e abonados o suficiente a ponto de poderem terceirizar a higinienização de grandes quantidades de louça suja não tinham mais medos e muito menos grandes sonhos a serem realizados.

Como era de se esperar, uma vez que eram todos da raça humana, os felizes cidadãos começaram a procurar formas de se divertirem e ocuparem seu agora infinito tempo livre. Em uma estranha reviravolta, a qual explica que felicidade demais nunca é boa, os sorridentes cidadãos inventaram um jogo interessante.

O jogo consistia na observação da vida alheia. Era algo que demandava enormes quantidades de tempo livre, o que todo cidadão de Humanória tinha de sobra, obviamente.

Sempre que alguém observava algo com o que não concordava, imediatamente tentava persuadir o colega a mudar sua opinião, seus atos e seu modo de pensar.

Alguns tiveram grande êxito, outros nem tanto, mas com o tempo, virtualmente todos os cidadãos acabaram por concordar com uma única forma de pensar, de ver a vida, de ideologia política, de religião, time de futebol, orientação sexual e, pasmem, até de sistema operacional a ser utilizado.

Certamente, haviam pessoas que não concordavam com uma única forma de levar a vida e de ver a tudo e a todos, mas esses eram uma quantidade tão pequena que não tinham importância e acabavam por serem ignorados pela sociedade.

Eram desajustados, não conseguiam enxergar a verdade, a razão, o certo, o correto. Eram deixados de lado para eventualmente deixarem de existir ou finalmente serem convertidos devido a pressão social.

Sim, como podemos perceber, Humanória era um local bastante chato de se viver. Pensava-se terem atingido a perfeição, mas o fato era que deixaram de lado sua liberdade de pensar e de ter opiniões próprias para aderir a algo que acreditaram ser um bem maior.

Um bem maior altamente questionável, é verdade, mas é o que se acreditava. Eu, você e acredito que a maioria das pessoas que conhecemos provavelmente não aceitariam viver em uma sociedade organizada dessa forma, onde somos obrigados a concordar com uma única forma de viver, pensar e nos relacionar uns com os outros.

O pessoal da área de tecnologia de Humanória desenvolveu seu próprio sistema operacional, seus próprios programas, reinventaram diversas rodas, mas tudo por um bem maior. E, como tudo mais, todos acabaram meio que sendo levados a utilizá-los, já que quem não o fazia ficava marginalizado. Esse sistema operacional era livre, claro.

Eu, obviamente, só conto histórias. Não vivo em Humanória. Não gostaria de viver lá. Não tenho apreciação pelas idéias nem me sujeitaria a concordar com uma única forma de ver tudo, a todos e de viver.

Por esse mesmo motivo, acho bem “bobo”, para dizer o mínimo, quando algum pseudo-intelectual, ou mesmo quando qualquer outro esteriótipo de criatura tenta convencer outra criatura que sua forma de fazer ou entender algo é a melhor, mesmo sem que sua opinião seja solicitada.

Vamos deixar algo bem claro, OK ? Eu penso o que penso, sou o que sou, faço o que faço e uso o que uso porque eu quero. Eu decidi. Se eu decidi errado, o problema é meu, somente meu. Não queira ser tão bondoso a ponto de me mostrar o caminho da luz.

A minha luz pode ser as suas trevas, mas o contrário também pode ser verdade. Mas não é por isso eu vou pregar a minha verdade e tentar convencê-lo de que o meu jeito é o correto. Cada um na sua, certo ? Quer minha opinião ? Peça. Mas não espere que eu esteja pronto para lhe vender uma idéia. Esteja pronto para experimentar e fazer sua própria escolha, no seu tempo.

Estou escrevendo esse texto usando Windows. E daí ? Uso Windows sim, também uso OSX, também uso Linux. O mais legal disso tudo é que eu estou tranquilo quanto a isso e uso o que eu quero quando acho adequado. Nem é questão de usar a ferramenta certa para o trabalho. É questão de ter a liberdade de fazer o que eu quero, quando eu quero. Porque sim. Simples assim.

O problema do século é a falta de pias de louças sujas para serem lavadas. Por isso eu tenho tanta raiva das fabricantes de máquinas de lavar louças. Inventaram essa traquitana que permitiu que virtualmente qualquer um se transformasse em um doador de pitacos profissional em potencial.

Vou te contar um segredo : eu não tenho uma lavadora de louças. Se estiver com uma vontade tremenda de cuidar da minha vida, ao menos venha aqui em casa cuidar da pia de louças sujas e, quem sabe, podemos negociar minha atenção.

Beleza ?

Tudo que ela gosta de escutar …

Então …

Em mais uma tentativa desesperada de mostrar ao mundo que sou uma pessoa normal, cedi a minha humanidade e segui o fluxo. Comprei tickets e embarquei nessa viagem, já que todas as pessoas boas estão fazendo isso.  Me senti compelido a escrever sobre o assunto.

O mundo dá voltas e aqui estamos nós, mais uma vez, apontando o óbvio. O mundo pede, nós entregamos, todos ficam felizes. É só dizer as palavras que todos querem ouvir e tudo fica bem.

Achei que seria bom apontar a óbvia conclusão de que a idéia principal disso tudo é, sempre foi, e sempre será somente demonstrar as pessoas que o bom senso deveria vencer acima de tudo.

Temos nossas ferramentas, nossas manias, conhecemos as estradas tortuosas e desenvolvemos ao longo do tempo uma camada espessa de achismo que nos permite prever com um elevado nível de proximidade da exatidão que “algo vai dar errado“.

Nada ganha da experiência, é verdade. É válido ler, estudar e aprender, mas não é legal se deixar levar por modismos pura e simplesmente devido a falácia de que, se todos estão nisso, deve ser bom.

Não existe bala de prata. Toda tecnologia vem acompanhada de uma carga de procedimentos e/ou metodologias que devem ser seguidas ou observadas para que a coisa toda chegue próximo de surtir o efeito desejável.

Aqui, no mundo real, a magia infelizmente não existe.  Damos muito valor a ferramentas e nos esquecemos de contemplar a obviedade. Siga meu pensamento agora, por favor.

Temos que parar para pensar um pouco e percebermos que, muitas vezes, o que nos tentam vender como solução é, na verdade, uma ferramenta qualquer que conseguimos gratuitamente ou com pouco esforço, acompanhada de uma grande pitada de boas práticas.

Se já não adotamos as boas práticas, simplesmente passar a usar uma ferramenta que demanda o uso de boas práticas para apresentar algum resultado não vai nos trazer resultado algum. Simples assim.

Você não consegue fazer um omelete sem quebrar alguns ovos, não consegue emagrecer sem controlar sua alimentação e praticar exercícios. Você também não vai chegar ao nirvana da convivência pacífica entre desenvolveres e administradores de sistemas somente adotando uma ferramenta.

O que a galerinha descolada chama de DevOps é somente um nome para uma cultura. Uma cultura é um conjunto de idéias, pensamentos, práticas e, nesse caso, também de ferramentas. Mas as ferramentas vem em último lugar e nem são tão importantes assim. Somente viabilizam nossas idéias.

O mundo não se tornou um lugar melhor a partir do momento que alguém removeu uma espada de uma pedra e gritou para todos ouvirem que, a partir daquele momento, nascia a cultura DevOps.

O termo é somente um nome para algo que já existia, já que ficaria estranho termos que nos referir sempre a essa cultura como “aquilo, aquela coisa, aquele algo”. As boas práticas devem ser exercitadas no dia-a-dia. Você deve trabalhar buscando sempre executar seu trabalho da melhor forma possível.

Sempre que aprende um novo truque, o adiciona em sua caixa de ferramentas e, a partir de então, o utiliza em necessidades futuras. Com o tempo, sua caixa está cheia de soluções engenhosas para problemas comuns.

Sofrer repetidamente e não passar a usar uma solução para um problema conhecido é equivalente e jogar fora sua caixa de ferramentas e não se aproveitar das soluções lá armazenadas. Ou, simplesmente, por seja lá qual for seu motivo estranho, colecionar soluções e não aplicá-las. Ou masoquismo, mas aí a história já é outra.

Se você não desperdiça suas soluções, já coleciona seus feitiços. Se já o faz, queira ou não, já tem suas boas práticas. E se já as possui, as utiliza. Perfeito, agora sim, você pode começar a se aproveitar das ferramentas que existem para lhe auxiliar.

Tenha um plano primeiro, pratique-o em seguida. Nessa ordem. Use as ferramentas para aplicar as boas práticas. Não adote as ferramentas e somente as contemple tentando encontrar uma maneira de colocá-las em uso. Saiba qual uso irá dar a elas antes de adotá-las previamente. Isso é essencial.

Nota

Escolhendo seu próximo computador

Caso você não seja um jogador, está vivendo em uma das melhores épocas para adquirir um computador pessoal. E não estou levando nem mesmo em consideração a velha tática de adquirir um computador de um fabricante desconhecido, com componentes suspeitos e, portanto, de baixo custo.

Hoje em dia existem ofertas atrativas o bastante para que qualquer pessoa comum consiga adquirir um bom computador, de boa qualidade e por um valor justo. Sim, “justo”, porque “barato” não é um termo que eu costumo associar a quase nenhum bem de consumo.

Claro, existem exceções (Apple, estou olhando para vocês), mas existem computadores pessoais de marcas conhecidas e com ótima reputação sendo vendidos por preços bastante atraentes. Uma rápida pesquisa em qualquer mecanismo de busca leva a valores convidativos e uma filtragem por marcas e fabricantes mais bem avaliados pode levar a ofertas e condições de pagamento muito interessantes.

Outro detalhe é que, a menos que suas necessidades sejam realmente muito específicas, hoje em dia a busca por computadores pessoais desktop deve ser algo desconsiderado. Particularmente, já há algum tempo não considero computadores desktop quando preciso pesquisar por novos computadores para uso pessoal.

A exceção é quando a intenção é uma máquina para jogos. Nesse caso, geralmente prefiro os computadores desktop. Se o único uso do computador for realmente para jogos, não há porque exigir mobilidade. E importante notar que computadores móveis tendem a ter um custo superior a computadores desktop com configuração equivalente.

Computadores desktop ocupam mais espaço, são mais barulhentos, geram mais calor, gastam mais energia e não possuem a vantagem da mobilidade. Suas vantagens são o custo reduzido se comparado a computadores móveis com configurações equivalentes e a maior facilidade na troca de peças e componentes, o que leva a uma vida útil maior, já que é possível atualizar componentes individuais mais facilmente.

Computadores móveis, porém, ocupam menos espaço, são menos barulhentos, geram menos calor e consomem menos energia, além de apresentarem a óbvia vantagem da mobilidade. No entanto, costumam ter um custo um pouco superior a computadores desktop de capacidade equivalente e geralmente a troca de peças e componentes individuais é mais restrita e mais cara, quando possível.

Existem sim computadores móveis pensados especificamente para jogadores, mas esses costumam ter um custo muito mais elevado do que um computador desktop com componentes equivalentes, além de sacrificarem um pouco o aspecto da mobilidade, por serem maiores e mais pesados.

Estive pesquisando valores de computadores pessoais para uso pessoal. Meu objetivo era ter um computador bom para uso pessoal genérico (qualquer tipo de tarefa que geralmente um usuário mediano executa em um computador), mas que também fosse uma boa (mas não necessariamente ótima) plataforma de jogos.

Indo completamente contra o que indiquei nesse texto, acabei decidindo por um computador móvel. A idéia de ter mais um trambolho grande, barulhento, gerando calor, ocupando espaço e de mobilidade restrita não me agradava, por isso a idéia de adquirir um desktop foi deixada de lado.

Quando decidimos por computadores desktop também existe a tendência de capricharmos mais na escolha de seus componentes. Acabamos escolhendo melhor os componentes individuais e chamando para nós mesmos a tarefa de combiná-los em um único sistema. Sinceramente, também queria evitar isso.

Um computador móvel, por ser mais restrito em relação a upgrades, peças e componentes, costuma ser adquirido em uma configuração já pronta para uso, sem que seja necessário dedicar tempo e pesquisa para que possamos chegar a configuração e combinação adequada de peças e componentes em um único sistema montado em casa.

Adquirir algo já montado, pronto para o uso, de um grande fabricante com boa reputação também tem a vantagem da tranquilidade de uma garantia maior no sistema como um todo, bem como opções de adquirir planos de garantia estendida por preços convidativos. É uma boa idéia se você, assim como eu, não gosta de perder tempo sujando as mãos com montagem, combinação de componentes e pesquisa de hardware.

A não ser que você disponha de uma alta quantia para investir, porém, a opção pelo computador móvel sempre deixará a sensação de que você poderia ter adquirido algo com maior capacidade (melhor processador, mais memória, discos mais rápidos, melhor placa de vídeo) em um computador desktop pelo mesmo valor investido.

É o preço a ser pago pela comodidade e pelas vantagens trazidas por um computador móvel. Particularmente, acredito que as vantagens superam as desvantagens e por isso optei pela opção móvel. O modelo que adquiri permite jogar os jogos atuais sem maiores problemas, mas não é o modelo mais caro nem o mais indicado para jogadores, apesar de ser atualmente uma boa opção.

Tenho ciência de que daqui há alguns meses esse pode não ser o caso e que o fato da restrição de opções de upgrades pode fazer com que um computador que atualmente pode ser utilizado perfeitamente como uma ótima plataforma de jogos não seja mais uma boa opção.

Esperar pelo melhor momento para investir em um bom computador, porém, é uma ilusão. Sempre existirá um modelo melhor, mais potente e provavelmente sendo comercializado por um valor mais atrativo e com melhores condições se você esperar algum tempo para investir.

O problema é que, se você esperar pelo melhor momento para investir, vai acabar nunca realmente adquirindo o que precisa. Só mais um mês, só mais algumas semanas. O tempo passa e você acaba esperando pelo próximo lançamento, ma esperança de que o custo do modelo anterior diminua ainda mais. A velocidade dos lançamentos leva a uma bola de neve de espera infinita.

Se você precisa do computador, invista agora. Compre e nem pense em continuar pesquisando preços após ter adquirido seu computador pessoal. Sempre existirão preços melhores. Você deve ter satisfação com o que adquiriu e não tentar se torturar procurando por ofertas melhores. O que está feito, está feito 🙂

Reading on The Kindle

I’m a pretty recent Kindle user. I’ve bought one about a month ago and just recently started to read on it. It works like a real book for me : no eye strain, you can read at direct sunlight and, having also acquired the lighted leather cover, I’m able to read at dark environments where there’s no or little lighting.

Plus the convenience of having the huge Amazon huge catalog of you disposal, lower prices for the electronic version of books and the fact that you can thousands of books at your hands inside your Kindle, without the discomfort of having to carry huge piles of paper around.

It’s important to note that I bought the e-book reader only version, not the tablet member of the Kindle family. I gave it a lot of thought before setting on the e-reader only device. My goal was to acquire a reading device with exactly the good features I just cited above and not anything else.

A tablet and all the social features it would bring with it would distract any reader from the experience of a good reading session. And I can confirm that having opted for the e-book reader only device actually improved my concentration on the text being read instead of me being distracted by Facebook/Twitter/whatever social bling would be available to look up in a tablet device.

However, there’s one caveat : technical content. For pure non-technical content, Kindle, the e-book reader only device, is superb. It will let you focus on the book being read nicely and get your “job” done. But, alas, for reading technical content it’s not all that good as I initially thought.

The Kindle has an ecosystem of things which will make the life of its users easier. Chrome’s “Send To Kindle” extension is one of these little assistants which are really nice. It will take a webpage, convert and format it to Kindle’s format and deliver it wirelessly to your Kindle for your own reading pleasure.

For a tech guy like me, you can imagine it’s a huge win to be able to send blog posts, articles and feed content to The Kindle and read it anywhere, anytime. Yes, indeed it is. But technical content is full of references to other online resources in the form of hyperlinks.

Here’s where Kindle, the e-book reader only device, is not a good device : web browsing. Sure, there’s a rudimentary web browser available and you can use it to browse any website using Kindle’s WiFi connection. The problem is that the device just wasn’t designed for this purpose.

Page turns are ok for reading a book, but are irritating slow for web browsing. The browser is also designed so it would essentially let you to read Wikipedia and access Amazon’s WebStore and that’s it. Trying to access anything else is a pain as it doesn’t support most modern browser technologies and rendering is really slow.

So, for me, Kindle, the e-book reader device, is a nice gadget for non-technical material reading. For anyone who are into the IT industry and needs to regularly read technical blog posts, articles and jump from page to page following references, I would suggest to buy a tablet instead.

That’s what I’m planning on doing in a not so distant future. Maybe even the Kindle Paperwhite, if Amazon finally lands officially here at my country before I set my buying decision on another tablet option already available at my country.

Provem que estou errado, por favor

Sim, quero ser confrontado. Quero que me mostrem onde estou errando. Quero que apontem meus erros. Quero que não escondam nada, que digam tudo. Por mais que eu me sinta mal em descobrir que estou errado, é melhor saber que estou errado diretamente do que indiretamente.

Por observação e vivência, entendi que o ser humano é um bicho inconformado. Entendi que nunca estamos satisfeitos, sempre queremos mais. Temos sempre que ter um objetivo, um algo a mais a ser alcançado. E invariavelmente damos mais valor ao que queremos do que esse objeto almejado realmente vale.

Exemplo : é comum passarmos meses ou anos economizando para comprarmos algo que desejamos e, quando finalmente conseguimos adquirir o objeto desejado, rapidamente nos esquecemos de sua existência. Mal o utilizamos. Pouco tempo depois partimos para perseguir nosso mais novo objeto de desejo.

É interessante como deveríamos ter aprendido com o erro anterior mas na verdade nos deixamos levar por qualquer outro incentivo externo imaginável (propagandas safadas que me convencem que preciso do que eu realmente não preciso) e caímos novamente na mesma armadilha.

E isso acontece com tudo : roupas, gadgets, o que você imaginar. Psicólogos devem explicar isso indicando que é natural de nossa espécie ter um objetivo a perseguir, algo pelo que lutar. Realmente deve ser muito chato ser rico, poder ter tudo, não precisar se preocupar em querer algo e ter que dar duro para conseguí-lo. Nossos pais já diziam que só se dá valor aquilo que trabalhamos muito para conseguir.

Eu, frequentemente, ralo para conseguir algo, mas dificilmente dou a atenção merecida ao objeto de desejo conseguido quando consigo adquirí-lo. O mais interessante não é chegar na linha de chegada. Participar da corrida é toda a graça do negócio. A linha de chegada demarca o fim da diversão. É, na verdade, quando tudo acaba, e isso não tem nada de divertido.

Estamos constantemente objetivando ganhar a corrida por acharmos que a medalha é o que desejamos, mas na verdade o que desejamos é nos divertir no caminho para chegar ao final da corrida. Sinceramente, se vamos ou não ganhar a medalha não é muito importante. É uma pena que não consigamos dizer isso a nós mesmos.

Gosto de jogos. Recentemente, adquiri um PS3. Na minha cabeça, comprar um PS3 fazia todo sentido. Ao invés de investir em um novo PC para jogos, comprar um console era a resposta certa. Pense bem : consoles foram máquinas feitas especificamente para se jogar.

Todos sabemos que uma máquina especializada é melhor em algo do que uma máquina que tem diversas funções e a função que o interessa é apenas mais uma função. Consoles são caros, mas certamente são mais baratos do que um bom PC montado com hardware específico para jogadores.

Jogos de PC tendem a se mais baratos, mas isso leva ao problema de comprarmos vários e no final das contas não aproveitarmos de verdade nenhum deles. Muitas opções levam a não escolhermos nenhuma delas, isso é conhecimento básico universal.

Jogos de console são mais caros, o que o leva a comprar menos jogos, o que o leva a aproveitar melhor os poucos jogos que possui. Simples assim, lógica direta e inquestionável. Ao menos é o que eu, jogador de PC que não tinha acesso a um console da geração atual, pensava.

A prática vive provando que as teorias sempre são furadas. Comprei o console com essa idéia em mente. Agora estou me torturando porque vejo diariamente promoções de bons jogos na Steam e similares por valores inferiores a R$ 10,00 e percebo que os mesmos jogos para PS3 custam acima de R$ 100,00 cada.

Mesmo comprando as versões DLC desses jogos, geralmente mais baratas, ainda sim são versões muito mais caras do que as versões dos mesmos jogos para PC. E discos de consoles são limitados. Meu PS3 tem 320GB. Um bom jogo possui mais de uma dezena de GB.

Faça as contas e perceberá que não vai conseguir armazenar tantos jogos em um disco de console. Obviamente o mesmo problema existe no PC, mas convenhamos : é muito mais simples comprar um disco externo ou mesmo trocar o disco principal de um PC do que fazer a mesma operação em um console.

E se uma das idéias de ter um console era somente se dedicar a diversão de jogar sem se preocupar com os frequentes upgrades de hardware de PCs, eu estaria falhando miseravelmente trocando discos de consoles. O trabalho seria o mesmo ou até mesmo superior.

Resumo : eu errei. Mas só se aprende errando, certo ? Por mais que alguém lhe diga que isso ou aquilo está certo ou errado você somente poderá ter sua própria opinião fazendo e não acreditando na opinião alheia como a verdade absoluta. Certo ?

Ou isso é somente meu cérebro tentando justificar o erro ? Somos ou não somos amantes do erro ? Vivemos para errar e nos desculpamos sempre com a mentira de que o erro nos leva a aprender ?

Oportunidades perdidas

Não sou empreendedor. Nunca fui. Nunca tive vontade de ser. Vejo valor nas pessoas que são, mas não consigo ver diversão alguma em chamar para si somente os problemas “chatos” e deixar a diversão para os outros. E sim, minha idéia é que se não consigo me divertir com algo, não vale a pena trabalhar com isso.

Em minha visão, empreendedor é o cara que resolve os problemas, sejam eles quais forem. É o cara que chama para si a responsabilidade, “mete as caras”, “dá seus pulos” e encontra uma forma de passar por todos os inúmeros problemas e dificuldades inevitáveis e inerentes ao ato de empreender.

Eu prefiro ser focado. Prefiro ter meus desafios controlados, previsíveis. Obviamente,  nem sempre consigo. Mas a idéia é saber onde estou entrando, quais tipos de desafios terei e ter uma idéia, mesmo que superficial ou em alto nível, das opções que existem para conseguir matar os meus dragões.

Admiro as pessoas que tem uma paixão e a audácia de se jogarem no sonho de fazer o que for necessário para atingir um objetivo, mesmo sem saber ao certo o tamanho e a complexidade dos problemas que terão que enfrentar até que consigam atingir seus objetivos. Eu simplesmente não tenho sangue frio e estômago para isso.

As vezes fico impressionado com pessoas que tiveram essa audácia e conseguiram vencer correndo atrás de uma idéia que, para a maioria, inicialmente parecia somente loucura, algo que certamente não teria chance alguma de dar certo. O ser humano pode ser muito idiota ou muito genial, tudo depende da quantidade de tempo e dedicação.

Sou fã de idéias simples mas poderosas. Idéias como as quais deram início a grandes negócios criados e prosperados por empresas como Amazon e Valve, por exemplo. Cada uma em sua área de atuação, desafiaram a calmaria e a chatice que imperava quando iniciaram, viram um problema e não tiveram medo de se dedicarem para ir em frente, abraçar a causa, afiar suas lanças e matar seus dragões.

Hoje em dia são líderes em seus mercados e ninguém ousa dizer que fizeram escolhas erradas, mas na época em que iniciaram, certamente eram vistos como idiotas correndo atrás de sonhos fadados ao fracasso. A Amazon, por exemplo, praticamente criou o comércio eletrônico e hoje em dia é merecidamente líder mundial nesse mercado.

Aliás, para mim, nerd anti-social assumido, é até estranho usar o termo “comércio eletrônico”. Todo meu consumo é tratado através de comércio feito via Internet. Comércio eletrônico, para mim é, portanto, simplesmente comércio. É algo natural, não uma loucura impensável como há alguns poucos anos.

A Valve, por sua vez, desafiou a tudo e a todos e criou uma forma justa de distribuir jogos. Relativamente barata, sem muita burocracia, rápida e honesta tanto para quem desenvolve quanto para quem consume jogos eletrônicos. Não somente eu, mas tenho certeza que muita gente nunca sequer se preocupou em realmente comprar (e não piratear) jogos antes do advento do Steam, a plataforma de jogos da Valve.

O preço justo (e não preço baixo, como muitos dizem) praticado pela Valve não levou nenhum fabricante de jogos a falência. Pelo contrário. Criou um mercado consumidor muitíssimo maior do que existiria caso ainda estivéssemos presos ao velho mercado da mídia física e dos jogos vendidos por centenas de  dólares/dilmas. Ao mesmo tempo, deu a chance a centenas de produtores de jogos indie mostrarem seu trabalho.

Atualmente, inclusive, muito tem se comentado sobre o fato dos jogos indie estarem dominando o mercado de jogos, deixando para trás grandes desenvolvedoras de jogos tradicionais, as quais ainda insistem em criar jogos repetitivos, caros e distribuí-los em mídias físicas.

A Amazon começou com livros e atualmente comercializa praticamente tudo que se possa imaginar. Nunca deixou de lado suas raízes, porém. Prova disso foi a criação da família de leitores de livros eletrônicos Kindle. A Valve começou com jogos e, até pouco tempo, ainda se focava somente nesse mercado.

Porém, sabendo que possuem uma plataforma de comercialização e distribuição de conteúdo testada e aprovada por milhões de consumidores em potencial, ultimamente começou a investir também na distribuição de softwares, usando o Steam como plataforma para entrar nesse mercado.

A história nos mostra que, durante a evolução desses mercados e dessas novas formas de criar, distribuir e comercializar produtos, quem resistiu se tornou obsoleto e, invariavelmente, caso não tenha se adaptado, já não existe mais.

Eu, como consumidor, assisto de camarote e bato palmas. Maior facilidade, comodidade, preços mais justos e maior acesso a produtos e informações é algo que certamente me agrada.

O que não me agrada é que mesmo eu, uma pessoa que realmente não tem nenhuma atração por empreendedorismo, tenha percebido que esses mercados principais dominados por essas duas empresas citadas possam se fundir para criar um novo mercado tão promissor e nenhum dito empreendedor tenha percebido isso.

É tão óbvio que me sinto idiota quando escrevo essas linhas. Ninguém percebeu ainda que algo no estilo de uma Steam para e-books seja algo extremamente interessante, potencialmente muito promissor, com potencial de chacoalhar o mercado editorial, comprar briga com vários gigantes e mudar a forma como consumimos literatura ?

E vocês ainda se dizem empreendedores ? Posers.

Não odeio música

Admiro as pessoas que conseguem ouvir música e fazer qualquer outra atividade produtiva ao mesmo tempo. Isso significa que admiro quase todas as pessoas do mundo.

Pode parecer estranho, mas não consigo. Parece algo extremamente simples, natural para a grande maioria das pessoas. Mas tenho uma dificuldade imensa nisso.

A maioria das vezes que uso um fone de ouvido enquanto estou trabalhando não estou realmente ouvindo música. Estou simplesmente fingindo. Não que queira parecer cool, mas sim porque quero passar a mensagem de que estou ocupado e que seria legal não me interromperem naquele momento.

Em alguns casos raros, com músicas já muito conhecidas, consigo desligar e ignorar a letra, me dedicando somente a outra atividade paralela e deixando a música em um plano tão distante que simplesmente a esqueço.

Mas, na maiora das vezes, não consigo deixar de prestar atenção na letra da música e ouvir atentamente o som de cada instrumento. É inimaginável para mim conseguir dedicar esse nível atenção à música e ao mesmo tempo dedicar a atenção devida a qualquer outra atividade paralela.

O resultado é que, se tento fazê-lo, uma das duas atividades acaba sendo prejudicada. E geralmente é a atividade errada (não a música). Para evitar fazer ainda mais besteiras do que já faço habitualmente, opto por deixar a música meio afastada na maioria do tempo.

Geralmente, consigo ouvir música do jeito que gosto aos finais de semana, para não fazer com ela concorra com nenhuma outra atividade paralela. Mas como gosto de ler bastante (besteiras na maioria das vezes, admito), mesmo aos finais de semana acabo não ouvindo muita música.

Hoje foi um dia atípico.  Comecei a ouvir músicas, procurando material novo. Encontrei, gostei, a música me inspirou a escrever. Não sabia muito bem sobre o que escrever. Abri o WordPress (depois de redefinir a senha, a qual eu já havia esquecido), comecei a escrever sobre isso e agora, ao final, percebi que a música que estava ouvindo no começo da escrita desse texto acabou e eu não quis pular para a próxima.

Mais uma prova de que realmente não consigo fazer nada ouvindo música. Vou tentar me forçar a ouvir música e fazer qualquer outra coisa em paralelo. Vamos ver se consigo. Alguém sobre desse mesmo mal ? E, mais importante ainda, alguém já conseguiu vencer esse problema ?

Conversando sobre o tempo …

Será que chove hoje ? OK, agora que temos o iniciador de conversa universal devidamente utilizado, podemos começar a discutir sobre o tema principal desse post, o qual, não por acaso, também tem muito a ver com “o tempo”.

Obviamente não me tornei meteorologista nem pretendo vir a me tornar um, mas vou me valer das metáforas já existentes para facilitar a leitura e o entendimento da mensagem que quero passar. O recado na verdade já é antigo e já tivemos muito tempo para digerí-lo e aceitá-lo.

Sim, pessoal, vamos falar sobre “Cloud Computing”. Sei que Deus mata um gatinho a cada vez que alguém cita esse termo, mas eu não sou admirador de gatos e, por isso, não me esforço para salvar a vida dos pobres filhotes de criaturas satânicas.

Sinceramente, resisti bastante e sempre tive a mesma impressão que a maioria de vocês tem sobre esse assunto. Desconfiei e sempre fiz a mesma pergunta que todos já fizeram e ainda continuam fazendo :  Quando o pior acontecer (porque nós, pessimistas, sabemos que é uma questão de quando, não de se vai acontecer), como ficam meus dados ?

Quando o sol aparecer, o tempo limpar e a nuvem for embora, levando meus dados com ela, o que eu faço ? Sinceramente, hoje em dia é extremamente difícil não ter ao menos parte de sua vida digital armazenada em algum servidor perdido por aí. Você provavelmente  não tem a mínima idéia de onde, fisicamente, esse servidor se encontra.

Essa é a nuvem. Você já está vendido, não adianta querer evitar, já aconteceu. Simplesmente aceite, resistir é inútil. Para você, como usuário final, nada muda muito. Você continuará trabalhando normalmente. Há alguns anos, até fazia sentido dizer que, no futuro, com o uso “da nuvem”, aconteceria uma mudança de paradigma, nossas aplicações de uso diário passariam a ser aplicações rodando “na nuvem” e você só precisaria de um navegador para realizar seu trabalho.

Hoje em dia, nem é necessário dizer isso porque já é o que acontece na prática, todos os dias. Todos usamos no mínimo uma aplicação indispensável baseada na nuvem.  Geralmente, muitas aplicações e, em alguns casos, como o meu, muitas ou mesmo todas. GMail, Google Reader, Google Docs, Twitter, Facebook, etc, etc. Tudo rodando na nuvem.

Observando com o olhar do usuário, realmente nada muda. Já estamos acostumados a usar o navegador como interface principal para nossas aplicações. As aplicações Web atuais não deixam nada a desejar em comparação a aplicações desktop. As novas versões dos navegadores estão seguindo o princípio de não atrapalhar, deixando cada vez mais a interface extremamente limpa e sem distrações, exatamente para que todo o espaço em tela disponível seja usado pelo que interessa, as aplicações Web.

Mas isso tudo é chover no molhado (ai, ai, quando vou parar de tentar fazer referência ao tempo ?). Isso tudo já sabemos, nada de novo até aí. O que me dei conta é que, observando agora não mais como usuário dessas tecnologias, mas sim como profissional da área de TI, preciso realmente passar a focar meus estudos em tecnologias que fazem sentido, e não mais em tecnologias que estão fadadas a serem rapidamente esquecidas ou abandonadas.

Trabalho com suporte/administração de sistemas. Percebi que, em um futuro que espero não ser tão distante assim (tudo leva a crer que seja esse o caso), não necessariamente vou precisar continuar “perdendo meu tempo” me atualizando sobre hardware ou qualquer outra tecnologia relacionada ao aspecto físico dos equipamentos que utilizo em meu dia-a-dia.

Aliás, não pretendo e não quero mais lidar com equipamentos. Simplesmente não será mais necessário e não fará mais sentido gastar tempo, item extremamente precioso, estudando sobre aspectos físicos sendo que tudo aponta para a nuvem, onde toda o aspecto físico é gerenciado pelo fornecedor “da nuvem”. Não somente nossas aplicações “simples”, como e-mail, feeds RSS (notícias) e afins estarão na nuvem, mas também todo e qualquer tipo de aplicação.

Já é, hoje, extremamente “barato”, se comparando a alternativa de comprar e implementar toda a infraestrutura necessária para isso, hospedar sua aplicação na nuvem. Você paga o que você usa, não desperdiça, não perde tempo, pode expandir conforme a demanda e, de uma forma geral, tem toda uma infraestrutura física adicional sempre disponível a poucos cliques ou teclas sempre que precisar.

Porque você precisaria comprar e administrar infraestrutura física frequentemente se você precisa emitir um relatório mais pesado somente no final do mês ? Alugue um espaço modesto na nuvem, rode o mês todo gastando menos e compre mais processamento somente por algumas horas, para emitir aquele relatório mais exigente no final do mês.

Simples, rápido e fácil. As tecnologias de virtualização avançaram bastante e hoje em dia é muito difícil você ficar a ver navios, com sua produção parada, hospedando sua aplicação na nuvem. Sua aplicação pode ser migrada para outro servidor físico rapidamente em caso de problemas no servidor onde a mesma está hospedada e isso geralmente pode ser feito “a quente”, ou seja, durante o uso da aplicação, sem tempo de parada e sem que isso seja perceptível aos usuários.

De fato, isso ocorre frequentemente em ambiente “de nuvem” e você nem mesmo sabe que isso aconteceu. E, todos sabemos, quando os usuários usam o que precisam para fazer seu trabalho e não notam os problemas, estamos fazendo um bom trabalho, certo ?

Certo. Sejamos portanto um pouco usuários “da nuvem” e simplesmente utilizemos a infraestrutura adaptável fornecida por essa tecnologia como usuários. Se não notamos os problemas, provavelmente é devido ao fato de que a tecnologia avançou o bastante para impedir que os problemas sejam perceptíveis aos olhos dos usuários (nós, no caso).

Pouco me importa onde, fisicamente, a infraestrutura que hospeda minhas aplicações está localizada. Contanto que minha infraestrutura lógica (servidores virtuais e aplicações) esteja disponível e acessível remotamente, isso é  o que me importa.

Agora tente comprar o que é necessário (não só software, mas também toda a infraestrutura física) para fazer isso você mesmo internamente e depois me diga se o que os fornecedores de “espaço na nuvem” atuais oferecem não é uma pechincha. Vide Amazon, por exemplo.

A mensagem é : se você trabalha com infraestrutura, adapte-se. Se quer continuar a trabalhar com infraestrutura, passe a focar na infraestrutura lógica. Servidores virtuais, aplicações, bancos de dados, tecnologias para Web em geral. Se quiser ter uma vantagem em relação aos demais profissionais de infraestrutura (lógica), aprenda a programar e aprenda a lidar com ferramentas/frameworks para desenvolvimento Web, como Rails (para Ruby), DJango (para Python) e males necessários como Tomcat/JBoss.

Não perca seu tempo estudando a fundo sobre processadores, discos, memória ou nada que envolva tecnologia física. Obviamente que você precisa conhecer sobre isso, mas não dedique tanto tempo assim a isso. Prefira o aspecto lógico ao aspecto físico.

Afinal, o físico sempre se deteriora e o lógico sempre permanece. Como as lembranças, por exemplo, mesmo com o tempo 🙂